Nada de estranho nem invulgar.
O embaixador português em Berna, Eurico Henriques Paes, organizou uma recepção, recebendo os empresários do sector vitivinícola na sua residência oficial.
Mais uma vez, nada de esquisito nem misterioso.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) assinou recentemente um protocolo com a ViniPortugal (Associação Interprofissional que agrupa outras Associações, Federações de Associações e organizações de profissionais ligadas à produção e ao comércio, com reconhecida representatividade no sector vitivinícola, tendo como objectivo apoiar e executar as actividades de promoção do vinho e demais produtos vínicos portugueses tanto em Portugal como no estrangeiro), comprometendo-se a promover os vinhos nacionais na sua rede de embaixadas.
De novo, nada de inusitado, sendo até de louvar a postura do MNE.
Surpresa das surpresas: o Senhor embaixador recebeu os empresários do sector vitivinícola nacional na sua residência oficial com Champagne Moët & Chandon em vez de vinhos portugueses.
Ora, para quem assinou um protocolo com a ViniPortugal para promover os vinhos nacionais no estrangeiro através da rede de embaixadas, esta não deixa de ser uma forma peculiar de receber as maiores empresas de vinho nacionais.
Assim, aproveito esta oportunidade para informar as embaixadas portuguesas espalhadas por este mundo e especialmente o embaixador Eurico Henriques Pães, de que em Portugal existem Espumantes, vinhos do Porto, vinhos da Madeira, Moscatel, Aguardentes, vinhos DOC e VQPRD e outras riquezas vínicas que não envergonham em nada – até pelo contrário – o nosso País.
Já dizia o ditado: «com amigos assim, quem precisa de inimigos!».
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