5 de dezembro de 2008

Mas que belo Natal!


A precisamente 20 dias do Natal, a empresa decidiu prescindir de 15 a 17 pessoas.

Felizmente, não fui contemplado com tal oferenda.

Nada melhor do que, em vésperas da realização das compras de Natal e da preparação da quadra do amor e fraternidade, ser chamado e ouvir dizer: "desculpe, mas está despedido".

O pior, contudo, não é a empresa estar em dificuldades e ver-se na necessidade de prescindir de pessoas.

O que me faz mesmo saltar a tampa, é o facto de o critério aplicado não ser a competência, mas a os valores de indemnização.

Infelizmente, vou ter de continuar a arcar com a incompetência de determinado membro que, até hoje, sempre demonstrou mais preocupação em ter o seu horário - e cumpri-lo à risca - e às suas pausas para café, às amiguinhas do lado e outras merdas do género, mas que nunca deu o litro à empresa nem ao título.

A vida tem destas coisas, mas chego à conclusão que, em época de crise, quem tem a responsabilidade de decidir, deverá estar a ser afectado por não sei bem o quê para tomar certas e determinadas decisões.

Estou fodido. Pois estou. E com razão. O pior é que toda a gente vê o que está a acontecer, menos quem deveria ver.

A crise deve ter destas coisas.

0 comentários: