Tem sido um trabalho muito interessante e exigente (não fosse eu o director), mas aproveito este espaço para agradecer a algumas pessoas que tornaram e tornam este projecto numa realidade.
Por isso, obrigado Ritas (a Gonçalves e a Miguel), Paula, Jorge, Maria, Isabel (a que se escreve com "Z"), Zé, Rui, Vitor, João e Pedro. Além destas existem outras pessoas que me têm dado força para que este Jornal chegasse aos leitores. Por isso, obrigado também ao Ruben (o Judeu), Ricardo (aquele que nunca mais apresenta a nora à mãe), Gracinha, Luís...
Para finalizar, aqui fica o editorial da 2.ª edição do Jornal. Desculpem os espanhóis e a maioria dos empresários portugueses, mas é assim:
“Por supuesto!”
A cidade de Lisboa foi, recentemente, palco de apresentação de 16 produtores agro-alimentares madrilenos com vontade e, sobretudo, capacidade para investir em Portugal. Na óptica dos empresários madrilenos, «uma pequena empresa em Espanha, pode ser uma grande empresa em Portugal».
Por acaso ou não, uma sondagem da Intercampus, realizada para um semanário português, dá conta de que mais de ¼ (27,7%) dos portugueses veria com bons olhos a união entre Portugal e Espanha num único País, e desses 27,7%, mais de 41% referem que a capital deveria ser Madrid, e uns espantosos 96,5% são da opinião que Portugal se desenvolveria mais nesse “Estado Ibérico”.
Nessa mesma sondagem efectuada pela Intercampus, é feita uma comparação com o Portugal de hoje e o de há 20 anos. Pois bem, se a agricultura (71,6%), a indústria (58,4%), a educação (50,9%), a saúde (48,0%), o nível de vida (46,6%) e a dependência externa (64,8%) pioraram, é curioso verificar que as mesmas pessoas que colocaram Portugal num quadro tão negro concluam que o prestígio internacional melhorou (56,4%).
Prestígio internacional na minha óptica seria se, em vez de 16 produtores agro-alimentares madrilenos em busca de distribuidores dos seus produtos para o mercado português e de oportunidades de negócio com os decisores de compra de grandes superfícies, hotelaria e restauração, fosse anunciada a expansão de 160 empresas portuguesas no mercado internacional.
A “invasão espanhola” está aí e, se agora são 16 empresas de Madrid, depressa teremos mais 16 de Barcelona, 16 de Valência, 16 de Bilbao, 16 da Corunha.
Que bom seria estar a analisar neste editorial a apresentação de 16 empresas lisboetas em Madrid, mais 16 do Porto em Saragoça, outra 16 de Coimbra em Sevilha, além das 16 de Faro em Salamanca ou das 16 de Beja em Vigo.
1 comentários:
Curioso que fiz os mesmos votos para a minha máquina nova...será que é desta que que a minha mãezinha vai ter orgulho em mim ?
Quem deve estar orgulhoso és tu...essa tua "maquina" está cá com uma pujança...Bom trabalho !!
Já agora...segunda, manjiamo ??
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