Andar bem montado!!!

Depois de regressar de férias, o que de melhor se pode fazer. Uns dizem que é entrar em casa. Outros que o facto de voltar à "big city" é reconfortante e depois ainda há os que dizem que o melhor é o voltar ao trabalho e voltar á rotina de sempre, existindo ainda aqueles que ficam a contar os tostões que gastaram durante uma, duas ou três semanas (sim porque mais do que isso, já não se conta o carcanhol).

Pois bem, eu resolvi contrariar as coisas e em vez de chorar o dinheiro gasto durante as férias (por sinal, bem gasto), resolvi gastar ainda mais.

E em vez de ir fazer umas massagens, terapias ou consultar terapeuticas de readaptação, pois é, investi (outros dizem que desinvesti, mas eu tou-me cagando) num carrito.

Não posso dizer que é o carro dos meus sonhos, mas para já satisfaz ...e bem.

É preto, TDI, 2.0 cc, 140 cv, caixa semi automática e anda que se farta. Desculpem senhores da BT, mas é verdade. Aquilo dá, ou melhor, marca no velocímetro 224 km/h na auto-estrada (não digo qual para não ter supresas).

Enfim, é uma máquina que para agora satisfaz o seu dono. Não que queira ficar por aqui, mas para já não quero adiantar mais para não ferir a nova aquisição.

Para os que até agora me criticaram por ter comprado este carrito, pois bem, critiquem-me, mas cada um sabe de si. Era isto que eu queria. E quando se quer algo, persegue-se o alvo!

Por agora este vai-me servindo, mas descansem que não me vou ficar por aqui. O sonho é mesmo algo que dê um bocado mais de pica e que por acaso já tive oportunidade de conduzir.

Daqui a uns anitos estarei ao volante dele, mas não a fazer ensaios, mas como proprietário.

Enfim, sonhos de um simples ser vivo que nunca está satisfeito com aquilo que tem e que quer sempre mais. Vamos ver se consigo.

A "besta" a que me refiro dá pelo simples nome de "911". É verdade, uma maquinão inventado pelo Dr. Ing. Ferndinand Porsche e que além dos 224 km/h dá mais 59 km/h (para os que não acreditam, medidos na recta do Autódromo do Estoril, sítio de tão gloriosos dias passados a ver o malogrado Ayrton passar no seu Lotus - F1 mais bonito visto nas pistas do circuito que já foi de excelência - e mais tarde nos McLaren a lutar contra um baixote chamado Prost).

Concluindo, e como diz uma pessoa que me é muito querida e que desde 1979 é responsável pelo que sou hoje, "sonhar não faz mal a ninguém, desde que consigamos manter os pés bem assentes no chão". No meu caso, é a "borracha no alcatrão".

Até lá vou-me contentando com o que tenho, o que, por sinal, já não é mau.

Até já.